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As buscas estão virando conversas

À medida em que a tecnologia se torna mais intuitiva, nós adaptamos a forma como interagimos com ela. Observamos que cada vez mais as pessoas estão fazendo buscas como se estivessem conversando, o que permite perguntas mais precisas, específicas e pessoalmente relevantes sobre os produtos e serviços nos quais estão interessadas. Conseguir respostas de maneira rápida e eficiente não só economiza tempo, mas também nos dá a confiança de que estamos obtendo exatamente o que precisamos.

Sabemos que as pesquisas por interesses individuais específicos, ou buscas “para mim” estão cada vez mais frequentes. Chegou a hora de falar sobre as buscas com o uso de uma linguagem mais natural, como se as pessoas estivessem pedindo conselho a alguém, usando “eu” na pergunta.

Nos Estados Unidos, ao longo dos dois últimos anos:

1. As buscas mobile com o termo “eu preciso” cresceram mais de 65%. Por exemplo, “de quanto eu preciso para me aposentar?”, “que tamanho de gerador eu preciso?” ou “quanta tinta eu preciso?” 1

2. As buscas mobile com o termo “eu deveria” cresceram mais de 65%. Exemplos: “que laptop eu deveria comprar?”, “eu deveria comprar uma casa?”, “que fator de proteção solar eu deveria usar?” ou “o que eu deveria comer no jantar?” 2

3. As buscas mobile com o termo “eu posso” cresceram mais de 85%. Por exemplo, “eu posso usar Paypal na Amazon?”, “eu posso comprar selos no Walmart?” ou “eu posso comprar um assento num voo para o meu cachorro?” 3

Fonte: Dados internos do Google, EUA, Jul–Dez 2015 vs Jul–Dez 2017.

Não é só uma questão de usar termos como “eu posso” ou “eu deveria”. Há dois anos, as pessoas faziam perguntas mais simples para achar o que procuravam, geralmente digitando o nome do serviço ou produto e alguma coisinha a mais. Hoje, além das pesquisas objetivas, notamos que algumas buscas estão ficando mais específicas e coloquiais em várias categorias:

1. Finanças: de “conta bancária” e “abrir conta bancária online” para “o que eu preciso para abrir uma conta bancária?”

2. Cuidados pessoais: de “melhor shampoo” e “[marca de shampoo]” para “que shampoo eu deveria usar?”

3. Automóveis: de “marcas de carro” para “que carro eu deveria comprar?”

4. Imóveis: de “calculadora de financiamento” e “taxas de financiamento” para “que chances eu tenho de conseguir um financiamento?”

E o que isso significa para os anunciantes? Que não importa se a intenção da pessoa é óbvia ou parece mais com um pedido de conselho, você deve criar respostas que atendam às diferentes necessidades dos clientes. Para fazer isso:

  • Como os consumidores estão cada vez mais à vontade com a tecnologia, considere usar uma linguagem mais natural e criar experiências intuitivas em todos os canais digitais.
  • Na sua estratégia de search, vá além das palavras-chave e expressões geralmente associadas ao seu negócio, e considere frases mais coloquiais, que os clientes podem estar usando para encontrar você.

Artigo originalmente publicado em Think with Google

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